Flores Estilizadas

Diferente dos hibiscos e margaridas dos anos 60, as vitrines mostram flores com formas quase que abstratas. As novas estampas - retorcidas, deformadas, misturadas – brincam com as possiblidades permitidas com as técnicas digitais.

O primeiro a usar essa técnica foi o estilista mineiro Victor Dzenk.  A estamparia digital permite reproduzir imagens sem limites de cores, o que acaba com as frustrações dos profissionais de moda, limitados antes aos recursos do silk-screen e cilindros.

Venha ver quantas estampas temos aqui na loja.

O 1º Desfile e A 1ª Modelo

Marie Vernet Worth

Famosa por influenciar a moda no mundo, a cidade de Paris, não poderia deixar de ‘inventar’ o desfile.

Até o final do século XIX as roupas eram mostradas às clientes em manequins de madeira, porcelana ou num tipo de pedra chamada alabastro.

O costureiro inglês Charles Frederick Worth, que vivia na cidade, escolheu algumas moças que tinham os corpos semelhantes aos de suas clientes e vestiu-as com  suas peças. Convidou então as mulheres mais ricas da cidade para ver toda a coleção em sua loja chique. Até mesmo sua mulher participou do desfile, sendo assim, considerada a primeira modelo: Marie Vernet Worth. À partir desse evento, surge também a alta costura, com a criação de roupas únicas, feitas exclusivamente para aquela pessoa.

No início do século XX, a estilista, também inglesa, Lady Duff-Gordon, a Lucile, transformou os desfiles em verdadeiros espetáculos, acrescentando a passarela e preocupando-se também com o espaço, a iluminação e a trilha-sonora.

Na verdade, o objetivo desses eventos é mostrar as tendências de cores, estampas, tecidos, formatos e estilos das peças. Tudo o que desfila na passarela influenciará a produção do que estará nas vitrines.  Os estilistas pesquisam o assunto de sua preferência (arquitetura, arte, um lugar, a cultura de um país, problemas sociais, um ícone) para começarem a criação das peças.